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CAFÉ: O que devemos saber?


O brasileiro tem o café “correndo” em suas veias. Não é à toa que nosso país é o principal produtor dos grãos no mundo e, ao mesmo tempo, o segundo maior mercado consumidor, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.

Trouxemos algumas curiosidades sobre o queridinho do nosso país.

Segundo a nutricionista funcional Paula Barbosa, apaixonados por café, que cultivam o hábito de tomar diariamente, ingerem uma série de nutrientes, entre eles, a cafeína, famosa por seu efeito estimulante que dá aquela energia extra para o organismo. Estes efeitos benéficos cerebrais da cafeína ocorrem desde que as doses não ultrapassem 300 mg/dia.

Além disso, o grão é repleto de compostos antioxidantes, vitaminas e minerais que trazem diversos benefícios e pode até mesmo prevenir doenças. O café puro, tomado com moderação, melhora nosso desempenho cognitivo e físico, explica Paula. O objetivo de todos os que gostam de café e pensam em saúde é conseguir tomá-lo puro, sem adoçar.

“O que ninguém fala é que a primeira coisa que se deve fazer para conseguir parar de adoçá-lo, de forma irreversível, é mudar a qualidade do café que se toma. Café adoçado e de má qualidade andam juntos na maioria dos casos”, acrescenta a profissional.


Cuidado com a escolha do café! A nutricionista adverte que mais de 90% dos cafés do mundo são de péssima qualidade.

Além de ser ruim, a grande maioria tem terra, folhas e outras sujeiras, não tendo uma triagem do que entra ou não na moagem. Para "mascarar" fazem uma torra muito alta/intensa e colocam na embalagem como “EXTRA FORTE”.

Com isso, o que se toma é um produto carbonizado, não contendo antioxidantes e nem a beleza de sabor e saúde que o café deveria proporcionar. Como escolher um café de qualidade Embora tenha infinitas opções, algumas regras se aplicam aos bons. Busque pelas seguintes informações nos rótulos: 1- A torra deve ser média ou clara. Raramente haverá um ótimo café com torra intensa 2- Deve constar a variedade do café - Catuaí, Bourbon, Catucaí etc; 3- Altitude - Deve estar no rótulo, pois os melhores estão acima de 900m. O café e o nosso cérebro.


O médico neurologista, Fábio de Nazaré Oliveira, nos esclarece que a cafeína é a principal razão pela qual o café estimula a função cerebral. Esta ação acontece devido à interação com a adenosina, um neurotransmissor que participa de diversos processos relacionados à atividade cerebral. Quando consumido com moderação, o café pode ser muito bom para o cérebro. A curto prazo, pode melhorar o humor, a vigilância, o aprendizado e o tempo de reação. A longo prazo pode ter efeito neuroprotetor, reduzindo o risco de doença de Alzheimer e Parkinson. Embora muitos desses estudos sejam observacionais - o que significa que não podem provar causa e efeito - eles sugerem fortemente que o café é bom para o cérebro.

Apesar de todos esses benefícios em potencial, a moderação é fundamental. Quando consumida em excesso, pode causar ansiedade, nervosismo, palpitações e problemas de sono. A sensibilidade à cafeína varia de pessoa para pessoa. As crianças, adolescentes e mulheres grávidas costumam ser mais sensíveis e devem evitar o consumo.

O café, além do aroma e do sabor agradáveis, pode fornecer muitos benefícios para o cérebro e deve ser consumido regularmente.


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