O profissional fala sobre o parto humanizado: ato respeitoso que torna um momento mais seguro e acolhedor para a mãe e para o bebê, auxiliando a gestante a ser protagonista de todo o processo da gestação
A gestação é, frequentemente, considerada um ato sagrado e especial, pois envolve a criação e o desenvolvimento de uma nova vida dentro do corpo de uma mulher. É um período de cuidado, conexão emocional e preparação para a chegada do bebê, muitas vezes, celebrada de várias maneiras por diferentes culturas e religiões ao redor do mundo. O respeito pela gestação como um ato sagrado varia, mas muitas pessoas consideram esse período como uma experiência única e reverenciam a vida que está sendo formada.
Gerar um filho, construir uma família e ter momentos únicos na vida fazem parte do sonho de muitas mulheres. E contar com o apoio de profissionais para acompanhar o pré-natal, o parto e o pós-parto, oferecendo cuidados clínicos, é a escolha mais importante de todo o processo. Principalmente quando se trata de compartilhar visão e expectativas dessa mulher ou do casal que aguardam esse novo ser.
Com o propósito de quebrar o paradigma da visão de que a cesárea se resolve em tudo, o médico ginecologista e obstetra, Paulo Fasanelli, escolheu a Medicina. Graduado pela Fundação Padre Albino, com ênfase em ginecologia, obstetrícia e mastologia, com título de Mastologia e de Ginecologia e Obstetrícia, pós-graduado (Lato-Sensu) em Videoendoscopia Ginecológica, certificado de aptidão para executar videocirurgias na área de ginecologia e certificado de membro titular desde 2015, o médico afirma que não se faz necessário a marcação de dia e horário para um parto mais seguro ao bebê e à família. “Ter horário para fazer o parto, marcar dia e hora para a criança nascer e implantar ações que sejam convenientes aos médicos, às instituições, à família, e não, necessariamente, ao bebê e à mãe desta criança, nunca fizeram parte da minha atuação. Meu propósito sempre foi mostrar que a obstetrícia é baseada em evidências alinhadas e associadas ao empoderamento e à autonomia da mulher, trabalhando com empatia e olhando para o outro como eu gostaria de ser olhado. Entendendo suas dores e seus medos e a cultura em que a paciente está inserida, para atuar conforme suas necessidades.”
Na área há quase 20 anos, Paulo Fasanelli cresceu no ambiente hospitalar, devido ao trabalho da família na direção de uma instituição de saúde. “Durante toda minha infância, eu presenciei as pessoas que necessitavam de auxílio na saúde e sentia que poderia fazer algo de bom para elas. A obstetrícia sempre foi um sonho. Cuidar de mães, participar desse momento mágico, que é o início de uma vida, sempre me deixou muito extasiado.”
Diretor de uma das mais renomadas clínicas da região Noroeste Paulista, a Rosas do Parto, que realiza atendimentos de obstetrícia, ginecologia, mastologia e endoscopia ginecológica (cirurgia minimamente invasiva), o médico fala sobre a missão de sua equipe: “Todos os nossos colaboradores estão aptos a oferecer momentos emocionantes e transformadores. A clínica é um lugar extremamente aconchegante e harmonioso, com atendimentos baseados no humanismo e amor ao próximo, transformando consultas em momentos agradáveis de bate-papo e descontração, respeitando cada mulher na sua individualidade, levando em consideração seus medos e suas necessidades.”
A clínica Rosas do Parto oferece atendimento multidisciplinar, um olhar abrangente, respeitando prioridades e valores femininos, entregando para a gestante uma experiência mais bonita e mais leve possível. Busco poder aprender mais a cada dia, inovando e me dispondo a compreender, também, com a experiência dos outros. Ter um olhar humilde da Medicina, colocando-me em um lugar de apoio, de acompanhar, de auxiliar, e não de impor nada.”
A Medicina está passando por uma transformação emocionante, com uma abordagem centrada no paciente, unindo afinidade, empatia e tecnologia. Crescendo em uma era digital, os médicos estão familiarizados com os avanços tecnológicos e compreendem o seu potencial transformador para a Medicina, tornando desafios da saúde em oportunidades para criar soluções inovadoras. Por isso, cada vez mais, os profissionais da área devem se dispor a sair da zona de conforto, rompendo barreiras tradicionais e construindo um sistema de saúde mais ágil, acolhedor e adaptável.
“A nova geração de médicos já entra em um mercado muito competitivo. Então, eles estão se obrigando a estudar mais e a inovar mais. E o que eu deixo de mensagem para eles é justamente essa necessidade da empatia. De aprender a se colocar no lugar do paciente. Pensar no que gostaria que fizesse com eles próprios ou com um ente querido e trabalhar em cima desses valores, entregando uma Medicina com respeito, com carinho e com honestidade. Essa, para mim, é realmente a Medicina do futuro. A tecnologia vai avançar o tempo todo, mas os nossos valores morais só vão avançar se a gente se permitir.”
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