“O problema da sua vida é você”
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“O problema da sua vida é você”

  • revistanovaversao
  • há 2 dias
  • 3 min de leitura
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Essa frase pode soar provocativa à primeira vista, mas traz uma verdade poderosa: muitas vezes, somos nós mesmos os principais responsáveis por travar nossa própria evolução. Não por falta de esforço, mas por falta de consciência. Esquecemos de olhar para dentro — onde moram nossas crenças limitantes, padrões repetitivos e emoções mal resolvidas.


Nesta entrevista, a especialista Laisa nos conduz por uma jornada de autoconhecimento e responsabilidade emocional. Com respostas diretas e práticas, ela mostra como a mudança começa quando temos coragem de encarar o espelho com honestidade — e perceber que, embora sejamos parte do problema, também somos a chave da solução.


1. Laisa, de que forma os nossos problemas interferem nos nossos resultados?

Os nossos resultados são reflexo direto da nossa condição interna. Emoções mal gerenciadas, crenças inconscientes e padrões comportamentais repetitivos atuam como freios invisíveis. Às vezes, a gente tem clareza do que precisa ser feito, mas não consegue executar porque existe uma trava emocional operando por trás.


Isso impacta diretamente nas decisões que tomamos, nas conversas difíceis que evitamos, nas metas que postergamos. O problema é que a maioria das pessoas tenta mudar o que está fora, sem perceber que o que mais precisa ser ajustado está dentro. E com isso, testemunhamos inúmeras pessoas sem paz, sono, energia, motivação, vontade de viver, de estar presente nas relações e nos próprios aspectos práticos ligados à produtividade e geração de recursos financeiros.


2. Por que é tão difícil perceber que, muitas vezes, somos nós mesmos os responsáveis por travar nosso próprio crescimento?

Simplesmente porque é mais viável — e menos vergonhoso — para nós mesmos. O peso de culpar o outro, o mundo, a economia ou o concorrente é mais leve do que olhar para dentro e reformar os próprios conceitos e ações.


E o “viável” que me refiro não é necessariamente uma ação consciente. É uma forma ágil de se livrar do problema sem enfrentar nossas mazelas como ego, orgulho e vaidade. Imagina concluir que você é a vilã da sua própria jornada? Que você mesma está se sabotando e terceirizando responsabilidades?

Assim, nos tornamos, aos poucos, seres extremamente frágeis e cegos emocionalmente.


3. Você acredita que existe uma “cegueira emocional” que nos impede de identificar que o problema está dentro de nós? Como isso se manifesta?

Com certeza. Essa cegueira emocional se manifesta em falas como:

“Aqui sempre foi assim”,

“As pessoas não mudam”,

“Eu sou assim mesmo”,

“Não adianta tentar mudar”,

ou “Sempre dá errado pra mim”.


Essas frases surgem quando normalizamos reações, crenças ou hábitos que já estão prejudicando nossos resultados — e vão continuar prejudicando, se nada for feito para interromper esse fluxo.

Reconhecer que sou parte do problema exige humildade e coragem. É desconfortável, mas é justamente aí que mora a liberdade. Quando entendo que o que me bloqueia está em mim, também descubro que a chave da solução está comigo.


Inclusive, gosto de usar uma ferramenta simples, mas poderosa, chamada “Os 5 Porquês”. Com ela, conseguimos identificar a causa raiz de um problema. As primeiras respostas normalmente mostram desculpas e terceirização. Mas, ao continuar perguntando “por quê?”, chegamos ao ponto central da questão.

Essa técnica ajuda a trazer clareza, a gerir conflitos e a perceber nossa responsabilidade na situação — sem terceirizar tudo ao outro.


Claro, ressalto: existem exceções. Mas na maioria das vezes, temos participação direta nos resultados que colhemos.


4. Qual o papel do autoconhecimento nesse processo de destravar os resultados? Por onde uma pessoa pode começar se quiser mudar esse cenário?

O autoconhecimento é a base de toda mudança verdadeira. Sem ele, a gente até se movimenta muito — mas sem sair do lugar.

Quando você entende quem é, como funciona, o que te ativa emocionalmente e o que te impulsiona, começa a agir com mais intenção e menos reatividade. E resultados consistentes nascem disso.

Se você quer começar agora, recomendo três passos simples:

• Pare para se ouvir: Quais são seus defeitos? Onde está seu ponto de ego, orgulho, vaidade? Saber isso é essencial. Sem esse olhar honesto, a culpa sempre será do outro.

• Busque ajuda profissional: Mentoria, coaching, análise comportamental… Existem caminhos estruturados para te ajudar a se conhecer e se desenvolver.

• Esteja disposto a mudar: Mesmo que aos poucos, o importante é começar.


Às vezes, o que falta não é mais esforço — é mais consciência.

Se você sente que está se doando, mas não sai do lugar, talvez esteja avançando com os freios emocionais puxados.


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Pare. Respire. Reflita:

O que dentro de mim ainda não está alinhado com o que desejo colher lá fora?

Quando você se compromete com sua própria verdade, os resultados se tornam consequência — e não pressão. Não tema os desafios. Supere-os com estratégia. Afinal, você é seu maior recurso. E sua maior chance.


Serviço:

Contato: (18) 99601-3333

Instagram: @laisacostaoficial


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