

Qual é o sabor que define Rio Preto?
Mais do que nomes de ruas ou monumentos históricos, São José do Rio Preto se revela nos sabores que atravessam gerações. Do torresmo servido no balcão de boteco ao filé à parmegiana dos domingos em família, nossa cidade tem uma identidade construída à mesa — e preservada pela memória afetiva de quem vive, cozinha e prova. Parte dessa identidade vem da forte presença da comunidade libanesa, que ajudou a moldar o comércio, os laços culturais e a culinária da cidade. O kibe, a esfiha e o homus deixaram de ser pratos exóticos para se tornarem cotidianos. Estabelecimentos como o Kiberama, fundado em 1966, ainda seguem firmes, mantendo viva essa herança. E ao lado deles, resistem ícones como o Sucos Moenda — com sua clássica torta de frango — e a San Remo, cantina que desde 1968 serve uma das parmegianas mais amadas da região. Uma exposição recente reuniu esses e outros sabores emblemáticos da cidade. Idealizada por mim, reuniu não apenas os pratos, mas dados históricos, relatos e curiosidades que ajudam a contar a evolução da gastronomia rio-pretense. Todo esse material segue disponível em www.conversasdsabor.com.br e nas minhas redes sociais.


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