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Um olhar especial sobre a solidão pela ausência de nós mesmos.



Já ouvi histórias lindas, e outras, nem tanto, a respeito de como lidar com a solidão, mas o que mais me emociona é a forma com que cada um se liberta, a seu tempo, da dor causada, algumas vezes, pela solidão, e uma vez livres, encontram a solitude.



Como diria o saudoso ator Robin Williams:você pensa que a pior coisa da vida é ficar sozinho, mas não é. A pior coisa da vida é ficar com alguém que te faça se sentir sozinho.”

E a menos que estejamos em paz com nossa companhia apenas, corremos o risco de nos sentirmos sozinhos, mesmo acompanhados.


É preciso se sentir bem consigo mesmo, para poder estar bem com os outros, pois não podemos dar aquilo que não temos ou sentimos. Assim, não se martirize quando estiver só, consigo mesmo. Essa é uma ótima chance para se conhecer melhor, para livrar-se de apegos a pessoas e coisas, para desenvolver amor-próprio e autoestima, aprender a não depender de nada nem de ninguém.


Dai a importância de aprendermos a ficar sozinhos, pois isso nos ajuda a crescer e amadurecer psicologicamente. Se permitir estar só, é reconhecer que você pode ser sim, sua melhor companhia, e isso não vai te impedir de estar com alguém, além de você mesmo, de amar outra pessoa, uma vez que, você atravessou a solidão, caminhou por dores secretas, olhou nos olhos dos seus medos e se libertou de cada um.

Muitas vezes, a resiliência vem da solidão e da permissão de sermos quem somos apesar de todas as consequências.


Se ame de verdade, e assim, se algum dia, a solidão insistir em aparecer, você estará forte o suficiente para abraça-la e deixa-la partir.



Renata Salles de Moraes

(Psicóloga Transdisciplinar e Biopsicóloga)

(CRP06/132.451)


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