Não é de hoje que ouvimos falar da importância de um bom planejamento para a realização de projetos.
A transformação global e as novas necessidades de viver e produzir são cada vez mais pautadas em conhecer, saber, mensurar, colaborar, compartilhar e produzir.
Se olharmos para os diferentes e convergentes significados dessas palavras, chegaremos à conclusão de que para tangibilizar um sonho, é imprescindível lançarmos mão de estudos, dedicação, motivação e conhecimento de instrumentos que viabilizem a construção e dimensionamento das ações para chegarmos aos resultados.
A escrita de Projetos para captação de recursos, em caráter privado ou público, em âmbito estadual ou federal é uma possível alternativa para a transformação de uma realidade.
De acordo com Ricardo Paes de Barros “Problema não é de recursos, mas de falta de projetos”.
Diante desta afirmação, temos muitos obstáculos a serem superados, principalmente quando percebemos o que há por trás desta escassez. Atrevo-me a dizer que, além da falta de Projetos, temos o problema de planos de trabalho mal escritos, sem um diagnóstico prévio da real necessidade e em discordância com os critérios estabelecidos nos Editais.
Escrever Projeto não é como “receita pronta”, onde são replicadas as mesmas ações, premissas e indicadores, com ingredientes a serem seguidos à risca para obtenção do mesmo resultado. É preciso que haja estudo e análise criteriosa dos desafios a serem enfrentados e seu impacto na comunidade envolvida, conhecer suas vulnerabilidades, potencial e expectativas.
Não é um caminho simples, requer alguns cuidados técnicos extremamente importantes, acompanhados por soft e hard skills, com uma dose de, digamos, “sensorialidade” de quem o escreve.
O depositário de um projeto vencedor precisa ter em mente a sua importância e responsabilidade na execução, além de estratégias de monitoramento que assegurem a mensuração dos resultados que compõem a prestação de contas da administração de recursos destinados.
Por fim, existem desafios, mas existem inúmeros benefícios na apresentação de planos de trabalho com relevância ao impacto e transformação de uma realidade. Começar acreditando que é possível já é o start.
“O que eu penso não muda nada além do meu pensamento. O que eu faço a partir disso muda tudo! ”. (Leandro Karnal).
É a partir do pensar que começamos a projeção das ações e motivações internas que são imprescindíveis para um início; e essas projeções advindas dessa fonte fornecem material riquíssimo para identificar quais desafios a serem superados, sejam eles individuais ou institucionais.
Convido-lhe a pensar: Qual realidade você gostaria de mudar hoje?
Vamos escrever um Projeto?
Dica de ouro: Vale investir no conhecimento de quem fará a análise do documento, pois isso trará indicadores dos critérios a serem analisados a partir do olhar validador.
Patricia R. Arruda, Psicóloga. Psicopedagoga. Especialista em Neurociências e Comportamento, Gestão Estratégica de Pessoas, Negócios e Marketing, Gerente de Projeto – PMI, Projetos Estaduais e Federais. Executiva Senac.
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