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Junior Aguiar

Arquitetura, carreira e projetos



Junior Aguiar Bortolan, graduado pela Universidade de Rio Preto, iniciou sua carreira profissional ainda muito jovem, no Departamento de Obras e Engenharia da Prefeitura Municipal de Olímpia, no interior de São Paulo. Na cidade ganhou notoriedade por seus projetos e aprovações de obras no município. Aos 18 anos fez seu primeiro estágio, onde ganhou amplo conhecimento e experiência. Após finalizar a faculdade, em 2014, abriu seu próprio escritório - Studio Junior Aguiar – Arquitetura e Design.


Conheça um pouco da história desse jovem, que com 14 anos de profissão já possui ampla visibilidade no cenário da arquitetura.


Nova Versão: Quando pensou em ser arquiteto?


Desde criança eu sempre gostei de brincar de Lego, tinha baldes desse brinquedo. Além disso, amava desenhar de tudo. Optei pela arquitetura que envolve a parte da criação, da criatividade e de proporcionar ambientes.

Nova Versão: Quais são os maiores desafios que você enfrentou na carreira?

Acredito que foi o começo em uma cidade pequena, onde culturalmente o arquiteto era chamado de engenheiro. As pessoas não sabiam a diferença, mas, atualmente, com a visibilidade social, as mídias e demais divulgações, isso mudou muito. Também tivemos a separação do CREA e do CAU e as informações estão mais acessíveis com a internet. As pessoas começaram também a entender a diferença e o melhor momento para contratar o profissional mais adequado.

Nova Versão: Quem é Júnior Aguiar?


Um homem sonhador, estrategista, planejador, que corre atrás dos seus objetivos e que faz as coisas acontecerem.


Nova Versão: E quais os valores que você mais preza em uma pessoa?

Gosto de pessoas simples, sinceras e de muitos sorrisos.

Nova Versão: Para você, como lidar com o sonho das pessoas?

Acho fantástico. Costumo brincar com os clientes dizendo que eu quero ver a casa deles na revista. Quero vê-los felizes, morando bem e é uma sensação muito gostosa. Não há nada rotineiro nessa profissão, cada cliente é de um jeito. Sonhamos com os sonhos deles, dentro da cultura deles, pois cada um também vive de uma forma diferente. Eu amo, não é nada maçante, claro que, temos os contratempos nas obras, e eles existem qualquer profissão, mas projetar, criar em si é muito bom. Me realizo!

Nova Versão: Qual é o maior sonho que você já realizou?

Ter a minha independência financeira total. Minha casa, meu carro e minhas coisas. Sempre fui uma pessoa muito independente, nunca gostei de depender de ninguém. Faz parte da minha educação, não gosto de pedir, prefiro conquistar tudo por meio do meu trabalho.

Nova Versão: E qual o sonho que você ainda pretende realizar?

O Junior realizado profissionalmente é o Junior realizado pessoalmente. Minha intenção é crescer meu escritório, ter uma unidade em São José do Rio Preto, quero ter outra unidade em São Paulo, talvez uma no Rio de Janeiro e quero terminar em Londres. Hoje eu trabalho para isso, acredito que no próximo ano já estaremos dando o primeiro passo, rumo a este sonho.

Nova Versão: O que a pandemia mais mudou em sua vida?

Eu tive que aprender a conviver comigo mesmo. Uma coisa que mudou muito na minha rotina é: “use sua casa para você”, porque antes, eu ia pra casa só para dormir. Hoje eu uso minha casa para me exercitar, para lazer, para receber meus amigos. Anteriormente era tudo fora de casa e tudo muito rápido, não se criava uma memória afetiva, não tinha muito apego. Aprendi a “curtir” meu espaço e esse “curtir” meu espaço, me obrigou a conviver comigo mesmo. E, isso, sem dúvidas foi muito importante.

Nova Versão: Como isso alterou sua visão em relação aos seus projetos?

Arquitetura é criatividade e estrutura, mas ela tem que parar em pé e ser bonita para alguma função. Existem profissionais que fazem projetos só para serem bonitos, para pôr em revista, ou para sair bonito na foto, mas em nada é funcional. Eu não sou adepto a esses tipos de projetos. Acredito que tem que ser bonito, mas funcional. Ficar em casa nesse tempo de pandemia me ajudou a identificar as dificuldades para pessoas no dia a dia dentro de casa, para trazer essas soluções em meus projetos, seja em uma prateleira que esteja muito alta, ou inserir mais pessoas em um mesmo ambiente, mesmo que os moradores sejam apenas um casal, mas, certamente, eles têm amigos. Sempre gosto de pensar como uma pessoa vai se sentir bem ao ocupar determinado espaço. Acredito que a pandemia me fez enxergar ainda mais detalhes onde eu já via, estando dentro de casa e fazendo mais uso dela. Estar mais em casa fez total sentido para esses insights.

Nova Versão: Mesmo jovem, você já possui uma carreira de sucesso. Qual a mensagem que você deixaria para as pessoas que estão ingressando na área da arquitetura?

Primeiramente você tem que amar muito o que faz. Quando se ama a sua profissão você encara qualquer dificuldade e independente se você vai começar pequeno, médio ou grande, você precisa começar para que as coisas comecem a acontecer. Não se prive e busque pessoas que possam te trazer conhecimento, pois ninguém sabe tudo e estamos sempre em aprendizado. Busque boas referências de bons profissionais, internet e bons livros. O que se aprende na faculdade é apenas uma parcela das coisas que você vai utilizar, o resto temos que correr atrás. Devemos lembrar que na arquitetura estamos lidando com os sonhos das pessoas, seus gostos, sua cultura, suas vontades e não as nossas. Por isso, é fundamental entender o que o cliente deseja, para que se possa desenvolver o melhor trabalho.

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