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Capoeira, ancestralidade e o respeito à melhor idade

  • revistanovaversao
  • 15 de mai.
  • 2 min de leitura

Mestre de capoeira Angola desenvolve oficinas para idosos por meio de projeto social - Por Daniela Manzani


A capoeira além de ser uma prática esportiva, detém valores que são passados aos alunos, princípios esses que são carregados de sabedoria, sendo um dos principais pilares, a ancestralidade. 


Segundo o Mestre de capoeira Angola Eddy Fernandes Benites, a capoeira vem da influência de manifestações africanas e, na maioria delas, o respeito a quem chegou primeiro é muito forte, para lembrar que os mais velhos são os guardiões. “A ancestralidade se faz presente nos ensinamentos, nas letras das músicas e na oralidade, mantendo o ritual da prática”, explica.


Para o Educador Físico, a capoeira se desenvolve como luta de libertação contra todo tipo de escravidão, evolução espiritual e autoconhecimento. 

Benites destaca que a capoeira a ensina pedir licença a quem te dá caminho, bem como os conhecimentos passados de geração a geração, propagando o respeito aos mestres mais velhos. 


Eddy ressalta que, a conexão acontece por meio do contato direto com uma cultura de resistência, ao som dos tambores, gerando liberdade do corpo rígido e com toda fluidez sistematizada. 


Neste ano, o Mestre Eddy – fundador da Escola Arcca de Rio Preto, tem realizado oficinas com a melhor idade no CCI (Centro de Convivência do Idoso) de Rio Preto. O objetivo é mostrar que os valores e o vínculos com os mais velhos é valioso. “Dar atenção e receber, conversas despretensiosas, apenas vivenciar momentos. O carinho e a sinceridade de cada olhar, isso não tem preço. Toda vez que saio de lá, é como se estivesse em outro mundo. Devemos viver sem essa loucura do imediatismo, apenas agradecer por tudo”, compartilha. 



 
 
 

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